domingo, julho 03, 2005

Carta ao Primeiro- Ministro (não sou o autor...mas partilho da ideia!)


Caro Sr. Primeiro-Ministro :

Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao se esforço

de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais

oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma

Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais.


Vou explicar:

Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário (20 para o IRS e

11% para a Segurança Social).

Como pode ver, sou um cidadão afortunado.

Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o

Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31+19P)

Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo

aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral.

Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75%

daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado

(50+23,75+336,75).

Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo

os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com

quase metade das verbas envolvidas no caso.

Minha sugestão, é invertermos os percentuais. A partir do próximo mês

autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário.

Funcionaria assim: Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer bónus mas o

Governo fica com as contas de:

- Despesas Escolares,

- Seguro de Saúde,

- Despesas com médicos,

- Medicamentos,

- Materiais escolares,

- Condomínio,

- Água,

- Luz,

- Telefone,

- Energia,

- Supermercado,

- Gasolina,

- Vestuário,

- Lazer,

- Portagens,

- Cultura,

- Contribuição Autárquica,

- IVA,

- IRS,

- IRC,

- Imposto de Circulação

- Segurança Social,

- Seguro do carro,

- Inspecção Periódica,

- Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento

- E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias.

- Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja

repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário.

Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu

coração!

Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir

sobreviver com dignidade.

1 Comments:

At 3:28 da manhã, Anonymous Anónimo said...

best regards, nice info »

 

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